terça-feira, 22 de março de 2011

Então, como vai você?

- Posso me sentar?
- Claro! Quer um pedaço?
- Não. Mas... Como vai você?
(Ah... Eu vou apenas levando, empurrando com a barriga como dizem por ai sabe? Não sinto mais essa sede de viver como antes e sinto menos ainda, o sabor das cores e o cheio das canções. Ando por ai esperando que uma fada sopre qualquer coisa em meus ouvidos que me faça sorrir. Ando pensando em você e em tudo o que acontece entre nós, que sempre fica em mente mas nunca é explicado. Penso nas pessoas que caminham comigo e nas pessoas que são apenas volume. Os pingos que caem do céu são eternos aqui e isso só me faz pensar mais e mais. A chuva te faz pensar, ela desperta isso nas pessoas sabia? Não, você não sabe. Eu ando recebendo muitos tapas na cara da vida, preciso confiar mais em mim, e junto com essas lições recebo muitos regalos, mas isso me assusta, sempre me assustou muito. Eu não sou acostumada assim, fico tanto tempo sem a sensação de mãos estendidas por mim, por ganhar algo, que estranho, depois acordo. Não que eu esteja reclamando, mas tantas coisas... E só o que eu queria ganhar agora, está bem ao meu lado preenchendo o vazio e perguntando: Mas... Como vai você?)

- Vou bem, obrigada...

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